terça-feira, 15 de novembro de 2016

15 DE NOVEMBRO


 
 
 

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No momento da maior crise da vida de Jesus, quando ele mais precisava de Deus, ele foi a um jardim. E ali, embaixo das oliveiras, iluminado pelo luar da Páscoa, orou em agonia, pedindo forças para fazer a vontade do Pai. Somente quem já experimentou, ainda que parcialmente, uma agonia semelhante é capaz de avaliar o que significou para Cristo, aquele triste momento de renúncia.
 
Será que foram em vão as angústias Getsêmani e da cruz, que ele sofreu em nosso favor?

                ''Vou ali adiante orar'', disse ele para os oito.
               ''Descansai aqui junto ao portão.''
                 Aos três, porém, suplicou:
                ''Ficai e vigiai comigo,
                 Distante apenas um tiro da pedra!
                 Hoje estou sofrendo profundamente.''
                Os oito dormiram profundamente bem, junto ao portão
                 (Como homens cansados sempre dormem).
                 Lá dentro, os três se remexiam incomodados
               (E por duas vezes, despertaram quando ele os chamou),
                Mas dormiram também,
                Até que afinal no Nascente a noite cinza se tornou.
                Até suas roupas se molharam
                Com as lágrimas do orvalho.
 
                Dormiram
                Até que ele os chamou -- a cada um pelo nome --
                Os três de dentro e os oito junto ao portão.
                E onde os oito haviam dormido a terra era dura
                (Dura como a estrada onde marcham soldados),
                E onde os três ficaram, a relva estava amassada,
                Mas, vermelha, onde o Senhor havia chorado.
 
                -- Miriam LeFevre Crouse
 
 
  ''Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?'' (Mt 26.40.)
 
 
 
(Extraído do Livro:: Fontes no Vale de Lettie Cowman, p.282-283)
















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