terça-feira, 12 de julho de 2016

UMA BÊNÇÃO TRANSFORMADORA







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O mundo  nos oferece os chamados "prêmios de consolação'', e a tragédia é que os homens e mulheres são facilmente enganados por essa prática. O pecado é sempre um fraude, pois possui este elemento de engano. Assim foi com a tentação original e o conseqüente  pecado. O diabo ofereceu muito, prometeu maravilhas, mas Adão e Eva não conseguiram nada do que lhes foi prometido. O mundo lhe oferece algo cujo sabor é maravilhosos no começo. Mas logo tudo muda. A água que parecia cristalina se turva. Há algo de pútrido e impuro nela. Não é verdadeira. Não é honesta. è somente um engano, uma imitação barata.

Mas Deus oferece algo totalmente diferente. É puro, do início ao fim. O que Deus oferece é descrito de inúmeras maneiras no Novo Testamento. No Evangelho de João, a grande frase é ''vida eterna' (17.3. Vida que é real, não um engodo, não somente aparência exterior, não artificial, não uma imitação, mas vida real. Isso, sim, é verdadeiro.

Em sua primeira carta , João  escreve; ''Deus é luz, e não há Nele treva nenhuma' (1.5). Somente a respeito de Deus você pode dizer que 'Nele não há treva nenhuma''. Ela é totalmente luz, puro. E esta é a natureza deste presente. Somos ''co-participantes da natureza divina'' (2 Pe 1.4). Nós recebemos vida eterna, avida que está no Filho de Deus.

E o fato glorioso sobre esta vida que Deus nos dá é que ela não está em exibição nas vitrinas das lojas. Receio que, algumas vezes, na ânsia de obter resultados, os pregadores e evangelistas também ajam dessa maneira, porém, isso é uma deturpação da realidade. Ela é verdadeira, pura e íntegra. As promessas sempre se cumprem. Você pode procurar os analistas ou especialistas quando quiser, que não há perigo aqui. Há somente uma qualidade, não há falsas promessas, espertezas ou trapaça. Aqui ela está em toda a sua pureza, tendo sobre si o selo do próprio Deus.



(Extraído do Livro: O Segredo da  Bênção Espiritual de Martin Lloyd-Jones,  Capítulo Quatro; Uma Bênção Transformadora, p. 95,96)











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