quarta-feira, 6 de julho de 2016

O BANQUETE DAS BODAS DO CORDEIRO

 
 
 
 
 
 
A tradição judaica dos tempos bíblicos dizia que o homem deveria ir até a casa de sua futura noiva pra fazer aliança de casamento. Era semelhante a um noivado, porém havia um nível de compromisso maior. A aliança incluía um valor de compra pago ao pai da noiva. Uma vez que esse valor fosse pago, o homem voltava para a casa do seu pai para preparar as acomodações. Ele poderia não ver sua noiva por uma ano.
 
Ao final desse período, ele e seus convidados buscavam sua noiva e a levavam até o lugar que ele havia preparado com amor e cuidado. A noiva sabia que ele viria, mas não sabia exatamente quando. Por fim, uma vez de volta à casa do noivo, o casamento era consumado. Depois de cerca de uma semana, o noivo apresentava sua noiva aos convidados do casamento.
 
Era ness momento que o banquete ou ceia de casamento começava, com grande celebração e festa.
 
Cristo é o Noivo celestial, e a Igreja é a Sua noiva. Ele a comprou com Seu próprio sangue, literalmente vendendo tudo para compra-la. Agora, Ele está na casa de Seu Pai, preparando uma habitação para ela. Em um momento que não conhecemos. Ele voltará para leva-la para Sua casa, no céu.
 
No momento certo, Ele aparecerá com Sua noiva diante dos convidados do casamento e então começará o banquete do Cordeiro. Essa ocasião de festa é mencionada em Apocalipse 19.9: ''Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro''.
 
Permanece a pergunta válida quanto ao local de sua realização, se esse ceia será no Céu ou na terra durante o Milênio. A parábola das virgens prudentes e insensatas (Mt 25.1-10) indica a segunda opção. Quando o Noivo (o Senhor Jesus) voltar, o casamento já terá acontecido no Céu (Ef 5.27). As virgens que já estão prontas (israelitas salvos) entraram com o Noivo. Elas não entraram para o casamento, como diz ARA e a ARC, mas para a festa de casamento (v. 10, NVI e NTLH). Essa imagem representa Cristo, voltando com Sua Noiva para celebrá-la e para estabelecer Seu Reino.
 
Quer esse banquete seja no Céu, quer seja na terra, o importante é estarmos lá.
 
 
 
(Extraído do Livro: O Céu, William MacDonald, p. 77 e 78)
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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