segunda-feira, 4 de julho de 2016

4 DE JULHO



 
 
 
''Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio..
Os teus olhos...verão a terra que se estende até longe''. (Is 33.16,17)
 
 
Bem lá no alto, na ponta de um penhasco, há um tosco ninho de gravetos, no qual repousa um ovo. Acha-se coberto com penas do peito da águia, que o aquecem. O céu parece inclinar, como que  a chamá -lo. As profundezas lhe acenam dizendo: 
 
Nossas alturas e profundezas são para ti. Vem habitar nelas.
 
E todos os espaços e alturas que há embaixo das vigas do firmamento onde as estrelas reluzentes parecem arrulhar como pardais, gritam aquela vidinha ali encerrado. ''Venham para cá!''. E o embrião escuta o som que atravessa as paredes finas de sua prisão. Com isso, sente- se induzido a sair da casca. Então deixa o ninho. E larga o penhasco. Depois se ergue e vai embora, ganhando os amplos espaços da atmosfera banhada pelo Sol. E afinal mergulha nos profundos vales que há entre as montanhas -- A Pilgrim of the Infinite (Um peregrino do infinito)
 
 

Estou de pé no monte de Deus,
A  alma banhada pela luz do Sol.
Escuto o fragor das tempestades embaixo,
E o ronco dos trovões.
 
Contigo, porém, meu Deus, estou calmo,
Sob o teu glorioso céu.
E nas alturas em que me encontro,
Nem tempestades, nem nuvens podem me alcançar.
 
Ah, isto é vida! Isto é gozo!
Ter comunhão contigo, assim, meu Deus!
Ver tua face, ouvir tua voz
E conhecer o teu imenso amor! -- Horatius Bonar
 

 
 
 
(Extraído do Livro: Fontes no Vale - Devocional Diário -- de Lettie Cowman, p. 172)
 
 
 
 
 
 
 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário