quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

NÃO SEJA COMO UM FAMIGERADO CONSUMIDOR!



 
 






Quando for frequentar uma Igreja, não seja como um famigerado consumidor que só participa dos cultos em busca das promoções, das pechinchas, das  fartas promessas ilusórias de iminentes liquidações, de preços mais baixos, para satisfazer as suas cobiças; também,  se deleitando muito quando encontra um gerente do supermercado, bem ávido e maleável, em negociar o vil ouro de tolo com você. Fazendo  um intenso comércio da Palavra de Deus; os promessas mirabolantes de prêmios (casas, carros, etc). Tendo comodidades, todas as facilidades, que você encontra para consumir e gastar. (máquinas de cartões de créditos e débitos).  Mas ele é tão bonzinho, ama intensamente e cuida de sua alma; ainda por uma pequena oferta, você pode levar  alguns brindes para sua casa:  cd's,  livros,  meias, camisas,  lencinhos ungidos dele e dos seus auxiliares, etc.
 
Cuidado,  uma dia qualquer, você pode acreditar, e ainda querer comprar, pelo maior lance e barganha: as imitações que representam o "Pão da Vida" e  o '' Sangue de Cristo'',  acondicionados e expostos nas prateleiras dos supermercados (das igrejas)!



''Irmãos, irmãs, a autonegação é o princípio ético  básico de uma igreja cristã''.

(Dr, Charles Inwood)



SUPRINDO TODAS AS NECESSIDADES




O mundo da religião gera enorme mercado para o suprimento de todas as necessidades que não foram supridas no shopping center. Pastores são ostensivos nesse mercado religioso e deles se espera  que lancem produtos que dêem satisfação ao consumidor. Uma vez que as necessidades  parecem legítimas o suficiente, facilmente escorregamos mas rotinas das promoções de vendas do conselho moral e do conforto religioso. Rapidamente descobrimos que somos diretores de programação de um negócio promissor. Gastamos nosso tempo calculando maneiras de expor produtos religiosos de maneira atraente. Tornamo-nos habilidosos no agrado aos clientes. Antes de percebermos o que aconteceu, o mistério, o amor e majestade de Deus, sem falar das sutilezas tenras e delicadas da alma, são destruídos pelo barulho e pelo furor do mercado religioso.
 
Mas então ali irá dizer o nome de Deus de tão maneira que a comunidade possa vê-lo como ele é: nosso sublime Senhor e Salvador, e não a versão empacotada e valorizada que supre as necessidades de nossos consumidores? E quem ali está para se pôr de pé com homens e mulheres, com adultos e crianças nos lugares de confusão e de bênção, de trevas e de luz, de sofrimento e de cura tempo suficiente para enxergar a glória e a salvação sendo trabalhadas nos bastidores, sob a superfície? Se todos estiverem ocupados tocando a loja, quem será o pastor?
 


Assim os doze convocaram uma reunião dos discípulos.
 
Eles disserem: "Não seria correto abandonarmos nossas responsabilidades de pregação e de ensino da Palavra de Deus para ajudar no cuidado dos pobres.
Desse modo, amigos, escolham sete homens entre vocês em quem todos confiem, homens cheios do Espírito Santo e de bom senso, e nós lhes designaremos essa tarefa. Enquanto isso, continuaremos nas tarefas que recebemos de oração e de pregação da Palavra de Deus''.
 
 
(Extraído do Livro: ''Um ano com Eugene Peterson- Meditações diárias para uma vida centrada em Deus  p. 242 e 243





 

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