Quando acabamos de conhecer uma pessoa e nutrimos uma certa simpatia por ela; é necessário redobrar a nossa atenção sobre os nossos sentimentos, vigiando e orando intensamente; pois a partir desse momento, sempre devemos tratá-lo (a) como um(a) irmão(ã); alguém que devemos respeitar e enxergar a face serena de Cristo.
E como um liame imperceptível somos compelidos(as) ao nos aproximarmos dela (e), devemos ter o máximo cuidado com a nossa abordagem, ela tem que ser recheada de civilidade; antes de ser um(a) namorado(a), devemos nutrir uma amizade, tendo paciência e sabedoria de conquistar a confiança e o afeto do outro ser, sem nutrir nenhuma carnalidade, nem tampouco más intenções a respeito dele (a).
Cada pessoa é como uma ilha deserta, não devemos ser como um(a) pirata, que aporta numa ilha e só pensa em se apropriar indevidamente dos seus recantos secretos e dilapidar os seus tesouros preciosos. Não tendo o mínimo zelo ou cuidado em preservar a inigualável natureza ao seu dispor.
Devemos observar que todo relacionamento que começa desagradando a Deus, terminará mal e provocará a Sua ira e as devidas correções, punições. Não devemos nos deixar levar pelos apelos contundentes carnais. A paixão é como o ópio que obscurece todos os sentidos, provocando alucinações, ocasionando dependência e desvirtuando totalmente a essência do verdadeiro amor.
A medida que crescemos espiritualmente, em temor e obediência a Deus, fugimos dos relacionamentos que possam comprometer a nossa comunhão com a Trindade Perfeita. Sinal de sapiência e prudência aquele (a) que foge das tentações; assim como o servo fiel José fugiu dos apelos e das investidas da esposa insana de Potifar.
E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora. Gênesis 39:12