terça-feira, 30 de dezembro de 2014

NÃO SEI MAIS SER, SEM DEIXAR MORRER A MIM MESMA!




Lamento, desabafo de uma mulher esgotada, aflita, entristecida, esvaziada...
 
''Senhor, não sei mais ir, não sei mais chegar; não sei mais viver; não sei mais ser, sem deixar morrer a mim mesma na cruz predestinada por Ti.
 
Amado, compassivo Senhor, me livra de mim mesma!''




ORAÇÃO PURITANA


''Quando queres guiar-me, controlo a mim mesmo,
 
Quando queres ser soberano, governo a mim mesmo,
 
Quando queres cuidar de mim, sou autossuficiente,
 
Quando deveria depender da tua provisão, abasteço a mim mesmo,
 
Quando deveria submeter-me à tua providência, sigo a minha vontade,
 
Quando deveria estudar, amar, confiar em ti, sirvo a mim mesmo;
 
Negligencio e corrijo tuas leis conforme as minhas conveniências,
 
Em lugar da tua quero a aprovação do homem, e sou por natureza um idólatra.
 
Senhor, meu principal objetivo é voltar meu coração novamente a ti.
 
Convence-me de  que não posso ser meu próprio deus, ou fazer feliz a mim mesmo, nem meu próprio Cristo para restaurar a minha alegria, nem meu próprio Espírito para ensinar, guiar  e controlar a mim mesmo.
 
Ajuda-me a ver que a graça faz isto mediante a aflição providencial, pois quando o meu deus é o meu crédito, tu me humilhas; quando as riquezas são o meu ídolo, tu as dispersas; quando o prazer é o meu tudo, tu te transformas em amargura.
 
Remove o meu olhar cobiçoso, ouvido curioso, apetite voraz, coração lascivo;
 
Mostra-me que nenhuma dessas coisas pode curar uma consciência ferida, ou suportar uma estrutura arruinada, ou apoiar um espirito que se afasta.
 
Leva-me então à cruz e deixa-me nela''.
 
 

(Extraído:  Benett; A. ''Man a Nothing'', em The Valley of Vision: A Colection of Puritan of  & Devotions.  Carlisle: The Banner of Truth Trust, 1975, p. 91.)
















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