domingo, 18 de agosto de 2013

FILHA, VENHA, PULE!




O Teu olhar bondoso, compassivo, encorajador, repousa sobre mim, desde a minha tenra infância, sobe a ilusão de plenitude do primeiro olhar de meu pai...
 
A  voz do meu amado progenitor, agora é uma tênue sombra, diante da Tua poderosa Voz que entoa:
 
-Filha, venha, pule!
 
E eu perco todo o meu medo, e  pulo de olhos fechados;  novamente  eu sou a criança pura, corajosa, confiante...alterno a alegria de minha entrega, entre os braços tão frágeis  e cansados do meu pai; com os Teus braços fortes, revigorantes, Pai...
 
Que jamais, se fadigas, diante dos meus medos, de pular na imensidão do ainda não vivido, Presente!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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